segunda-feira, 19 de abril de 2010

Acupuntura há 5.500 anos atrás

Em 1991 foi encontrado um fóssil humano congelado nas geleiras em perfeito estado de conservação com aproximadamente 5500 anos. Observou-se 72 marcas por queimaduras que a princípio se pensava ser tatuagens, mas, todas em trajetos de acupuntura! Podemos imaginar homens das cavernas cauterizando seus ferimentos para estancar hemorragias e beneficiando-se já dos resultados.
Na obra de Wang Xuetai se lê "Na sociedade primitiva , quando o povo se aquecia ao redor do fogo, intuitivamente descobriram que a aplicação de calor na região abdominal aliviava a dor de barriga, distensão e sensação de repleção". Segundo ele a partir daí teria evoluído o uso terapêutico do calor local, tendo sido posteriormente incorporado ao sistema médico chinês, tanto que há evidências do uso paralelo de agulhas de pedra (bian) e de cauterizações cerca de 10000 anos atrás, sendo que aos poucos mudou-se de carvão e enxofre para ervas, terminando-se por consagrar as folhas secas e pulverizadas de “Artemísia Vulgaris”.
Há mais de 1300 anos, antes do uso da artemísia, as aplicações eram feitas com estiletes aquecidos encostados diretamente sobre a pele em pontos de acupuntura já conhecidos e dominados na época. Após 700 d.C. iniciou-se o uso da lã de artemísia que em nossos dias são ainda conhecidos e amplamente utilizados a sós ou associados a outros métodos terapêuticos.

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